2011/08/25

CULTURA DIGITAL


Romper com os paradigmas é um desafio que se apresenta ao professor e todo educador que prima pela eficácia de seu trabalho vê nessa proposta mais que um desafio, uma possibilidade de evolução.
Desconstruir a cultura da segregação e da prática excludente deve ser o objetivo de todos nós e a inclusão digital, no contexto atual, é passo fundamental para a inclusão social. Portanto urge que superemos nossas próprias limitações, fazendo uso da tecnologia digital em prol da formação e reformulação de nossos conceitos.
Enquanto produto de um processo educativo arcaico e/ou conservador apresento características que me colocam na posição de “despreparada” para lidar com o universo digital, contudo a vontade de progredir e a consciência de que as mudanças são inevitáveis, são aspectos positivos que me auxiliam na busca da formação e da informação para adequar-me a essa tão apregoada cultura digital.

MINHA PRÁTICA PEDAGÓGICA

            “ Instrução é a transmissão do conhecimento,
                   Educação é a solidarização do conhecimento!” (BUARQUE 2000)
Como todo educador que acredita na importância social de seu trabalho , sempre fiz da “práxis pedagógica'” uma realidade em minha atuação ; muito além da análise reflexiva individual , a análise de conjuntura fez-se inevitável ao longo de minha jornada e o real papel da escola na sociedade sempre foi uma preocupação diante das mudanças sociais , dos modismos pedagógicos e das incertezas politicas. A constatação inevitável é , tão bem resumida por FREIRE (1996), que “a escola é uma esponja da sociedade”; mas paradoxalmente é essa mesma, a “escola formol”(ROCHA-2007) que não consegue desvincular-se do conservadorismo e/ou conteudismo institucionalizado.
Houve certamente, nas últimas décadas , a tentativa dos educadores de romper paradigmas instaurados e superar os limites do “ muro escolar”, não aceitando a mera função de reprodutores do conhecimento e fazendo do espaço escolar um espaço de construção do conhecimento, mas indubitavelmente ainda estamos “engatinhando” nesse processo. Felizmente há avanços no que diz respeito ao acesso aos recursos tecnológicos e consequentemente à democratização da informação, mas no que concerne à educação há muito a ser repensado. Vale ressaltar a necessidade de desenvolver competências cognitivas em todos nós ,enquanto sujeitos do conhecimento, que envolvem pesquisa abrangente , análise comparativa e assimilação crítica.
Aprender a aprender é um desafio que sempre me instigou e creio que sempre contribuiu para cumprir eficazmente meu papel mediador em sala de aula.
Diante das dificuldades inerentes ao sistema educacional , fui adequando-me às circunstâncias , sem perder o objetivo de encontrar novas possibilidades; assim fiz uso dos recursos disponíveis e da criatividade para manter minha motivação, pois só um professor motivado é capaz de motivar seus alunos. Por outro lado sempre investi em minha formação, se não haviam recursos financeiros pra matrícula nas “academias”, haviam os livros “que cabiam em meu bolso”,os bons filmes ,as palestras etc.; se não haviam recursos digitais na escola , havia o vídeo cassete , o som, a TV etc.
Considero que as TIC's são essenciais para o bom desempenho profissional de um educador ,mas fazer uso dessas adequadamente é fundamental. Essas muitas formas de letramento comprovam que o ser humano é um ser versátil e exigem que o professor seja um autodidata.
Solidarizar o conhecimento através da colaboração construtiva é Educação, não para a vida mas pela vida!





ETERNA APRENDIZ!!!!!!!!!!!!!!!!


                         QUEM SOU EU PROFESSOR APRENDIZ
Sempre tive como primícia a “práxis pedagógica” e nesse processo de ação-reflexão-ação, descobri que sou eterna aprendiz. De certa forma a dicotomia entre educador e educando é um equívoco que descarecteriza a educação , pois só através da reciprocidade se garante o processo educativo ; como bem definido por Freire (1981) : “Ninguém educa ninguém ,ninguém educa a si mesmo , os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”.Obviamente essa afirmativa não exime o professor de suas responsabilidades profissionais, muito pelo contrário só reafirma duas de suas competências “administrar a própria formação contínua” e “envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho.”(PERRENOUD 2000).
E é como eterna aprendiz que ao longo de minha vida profissional busquei adequar-me ao contexto histórico cultural , não pelo conformismo mas por uma atuação pertinente e crítica.
Desse modo, além da pesquisa em torno dos conhecimentos básicos necessários à minha prática, aprendi a volver um “olhar diferenciado”em relação aos alunos, sobretudo aos “rotulados” como indisciplinados e/ou incapazes. Talvez tenha sido essa a minha maior recompensa, pois na tentativa de compreender meus alunos muitas vezes me compreendi.
Somos seres multidimensionais e em constante movimento, as inovações nada mais são senão nossos anseios de existência e de deixar nossas marcas na História, resistir a elas é negar a nós mesmos.
Ser educador é assumir uma postura dialética diante das mudanças e incertezas do percurso ; essa é a postura que adotei enquanto professora aprendiz.

TIÃO ROCHA -EDUCADOR -EMPREENDEDOR SOCIAL

  “Educador é aquele que aprende”

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    http://www.cpcd.org.br/extras/Links/promenorago2008.html